segunda-feira, 29 de novembro de 2010

FAZENDO LOGOFF OU REINICIANDO EM UM NOVO OLHAR:

Nossa escola se encontra no caminho da inclusão digital, mesmo que apenas os primeiros passos tenham sido dados. A tecnologia é uma perspectiva de educar alunos em uma comunidade com extremas dificuldades sócio-econômicas. Não podemos deixá-los a margem deste novo mundo cheio de aparatos e novidades tecnológicas. Desta forma não estaremos após o término desta pesquisa fazendo Logoff e sim reiniciando em um novo olhar, este com uma visão do presente, e pressupondo um futuro com melhores condições para os atores principais deste processo que são os alunos.


Http://Escola_de_ Periferia. RS. BR

MINHAS CONCLUSÕES PESSOAIS DO TCC!

POSTAGEM REFERENTE AO PERÍODO DE 22 A 28 DE NOVEMBRO:

A conclusão pessoal a que cheguei com este estudo é de que nós professores somos eternos pesquisadores. São os alunos nossa motivação e vê-los progredir individual e coletivamente nas realizações das atividades é muito interessante e nos impulsiona a pesquisar mais e a cada dia tentar levar algo diferente em nosso planejamento.

ALUNOS DA TURMA 56 NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DA ESCOLA-

TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA NOVA CONQUISTA!

RECUPERANDO POSTAGEM DE 13 A 19 DE SETEMBRO:
E OS PROFESSORES?
Nas transformações por que a escola passa o papel do professor seria de estar sensível a estas e modificar suas formas de ensinar. É possível dizer que o mundo muda muito rápido, mas a escola modifica lentamente. Estes avanços, os da escola, estão ligados aos docentes que nela atuam.
Quando nos indagamos sobre o papel do educador, tem-se a visão de educação e aprendizagem, onde o professor aprendeu em seus bancos acadêmicos para ensinar. É suposto que as escolas pelo qual passam nossos educadores estão no mesmo impasse em que a que estes passaram a atuar, ou seja, ainda não preparados para esta inclusão na era digital. A partir da pesquisa de meu TCC com os professores da minha escola, constatei que os mesmos não estão preparados ou não se sentem habilitados para incluir em suas aulas as novas tecnologias. Compreendi que o mundo tecnológico está muito distante para alguns professores, até mesmo no que diz respeito às suas vidas pessoais, confirmando que a formação que estes receberam para serem professores não foi adequada ou precisa ser atualizada.
Como pesquisadora participante, acredito ter tido um papel de motivadora no uso do laboratório de informática e sua integração ao currículo escolar. Penso que integrar tecnologia, nas instituições escolares, seja uma maneira diferente de construir conhecimento. Vejo por parte dos educadores de minha escola uma grande intenção em apropriação das novas tecnologias. Isto se pode perceber a partir do momento em que resolveram adquirir um projetor multimídia, mesmo sem saber utilizá-lo. Sei que não é fácil mudar nossos paradigmas de ensino, principalmente porque ensinando com as novas tecnologias, somos aprendizes junto com os alunos. Eu mesma só comecei a mudar quando iniciei o curso no PEAD. Não espero que meus colegas mudem de uma hora para outra, mas a intensidade de interesse em aprender deles é muito forte e acredito ser possível.

4 URGENTE: AJUDA E SUPORTE NA ANÁLISE DE NOSSAS AÇÕES!

Recuperando postagem da Semana de 30 a 05 de maio:
Para responder a questão que norteou meu TCC: “Quais os efeitos do uso de Tecnologia em uma escola municipal da região metropolitana de Porto Alegre?” me debrucei em minhas anotações e a colocação da frase em meu TCC : URGENTE: AJUDA E SUPORTE NA ANÁLISE DE NOSSAS AÇÕES, é a reflexão dos dados coletados em minhas observações e questionários desta pesquisa.
TURMA 56 - MEUS ALUNOS
Os alunos da escola demonstram estarem preparados para um ensino diferente onde ao apropriarem-se destas novas maneiras de aprender irão modificar a realidade em que vivem, com capacidade de análise e crítica frente ao mundo tecnológico. Neste estudo os alunos fizeram o papel de co-pesquisadores participando ativamente da inclusão da escola na era digital. Durante este tempo, confesso mais aprender do que ensinar, pois na realidade fui mediadora de aprendizagem, e esta se deu de forma compartilhada.
É importante ressaltar que estimulando a curiosidade de meus alunos, motivando-os com aulas diferentes, novas formas de ensinar e aprender foram sendo constituídas. Uma aprendizagem que obtive foi que para trabalhar em novos ambientes, como o LI da escola, é necessário modificar a maneira da disposição dos alunos em aula. Na maioria das aulas, eles ficavam sentadinhos um atrás do outro, bonitinhos e enfileiradinhos. Eu sabia que isto não estava muito certo, mas faltava coragem de mudar e ficava pensando: e se minha turma ficar indisciplinada, o que vou fazer? Comecei a mudar aos poucos. A cada dia, há uma nova maneira de colocar os alunos para trabalhar. Em duplas, em trios, em círculo, no pátio, nos arredores da escola, caminhando lado a lado, na sala de aula em pé, quando necessário para os trabalhos. Hoje fico sem medo e à vontade, pois percebi o crescimento na aprendizagem e a boa convivência dos alunos uns com os outros e comigo.
Os pioneiros na navegação virtual na escola, turma 56, me trouxeram um grande aprendizado e aprenderam muito também. Pelas colocações em aula e pelas respostas que colocaram nos questionários, foram além de lidar com a ferramenta, compartilharam com o grupo dúvidas e experiências, como no momento em que ensinavam uns aos outros, ou quando colocaram que sua aprendizagem na leitura, escrita e matemática melhoraram.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A TECNOLOGIA COMO CALMANTE DOS EDUCANDOS?

Durante meu estágio curricular, mesmo depois dele e até hoje a vida em minha Escola sofreu transformações que valem a pena de serem relatadas. Os meus colegas professores começaram a pedir que desse umas dicas de tecnologias, no mês de maio incentivei a alguns deles a realizarem um curso oferecido pela secretaria de educação de nosso município, eram vários cursos, mas os colegas se inscreveram no curso básico de informática na educação, neste mesmo período para demonstrar junto aos colegas meu interesse em aprimorar nossos conhecimentos e que mesmo estando adaptada a uma vida virtual, também realizei o módulo do curso de Elaboração de Projetos. Também neste mês criamos o BLOG da Escola, que hoje se encontra parado, notei que foi só empolgação por parte dos colegas momentaneamente.
No turno da noite atuo com turmas da EJA, Etapa III, que corresponde a 5ª série do ensino de oito anos. Na EJA os alunos têm aulas por áreas do conhecimento e a minha é a Área de Linguagem (Língua Portuguesa, Literatura e Inglês) constantemente levo os alunos ao Laboratório de Informática da Escola. Observo que quando os colegas olham nosso movimento da sala de aula para este espaço, logo tem alguém necessitando de um livro ou outro material. Na realidade percebo pelas perguntas do tipo: --Maria, como tu faz isto, parece que tu deste calmante para os alunos? Que é mais curiosidade sobre o porquê desta turma tão agitada estar concentrada.
Esta pergunta vem de encontro à personalidade dos alunos da turma que tenho a noite. São alunos em sua maioria adolescentes, entre 15 e 17 anos, que foram excluídos do ensino diurno por estarem apresentando problemas de disciplina e aprendizagem, pois segundo o que ouvi passaram do nível de maturidade dos alunos da 5ª série do dia. Claro que nem todas as aulas utilizaram o LI, mas na maioria delas sim e mesmo na sala de aula não encontro problemas de disciplina com os alunos.
Observo que os alunos trabalhando em grupos se auxiliam, temos na aula monitores que me ajudam a ensinar o acesso à ferramenta e a internet, que para nós este semestre está sendo uma novidade. Já trabalhamos com ferramenta de busca para pesquisa do tema Pátria. Já editamos texto no editor próprio do programa dos computadores. Com os alunos trabalhando em grupos maiores pelas poucas máquinas percebo que eles realizam mais combinados para que ninguém fique prejudicado, no tempo, no uso.
No turno da noite estou iniciando um trabalho junto a uma colega, em uma de minhas noites livres, professora da turma de Alfabetização de Adultos. Ela não tem experiência e pediu que realizasse um projeto de alfabetização digital de sua turma e dela. Acredito que estas pequenas ações estão fazendo parte de minha intenção de inclusão da Escola nas tecnologias.
Outra experiência que farei o relato e possui um significado importante é que neste momento, na Escola estamos enfrentando um problema de violência muito grande. Os alunos do turno da manhã, principalmente os de 5ª série do ensino fundamental de oito anos, reúnem-se em grupos, que eles chamam de “gangue” e cometem atos de bullying,o que ocasionou motivo de conversas entre o grupo docente.
Outro grave problema é que estes alunos são oriundos em sua maioria de famílias onde a drogatização é muito presente e este fato está chegando à escola. Foi chamado um grupo de a Brigada Militar para que conversasse com um grupo específico de alunos e em sua palestra pudesse orientar melhor os alunos.
No turno da manhã trabalho como bibliotecária e até pouco tempo estava substituindo a professora de inglês, que estava vago em nosso quadro. Como tenho um bom relacionamento com os alunos, fui chamada para esta reunião e convidada a realizar um trabalho de prevenção ao bullying e as drogas. São 15 alunos, todos meninos.
Em minha turma de estágio curricular passei por situações parecidas com as que estes alunos enfrentam. Vejo que como sou apenas eu trabalhando com projetos com meus alunos, consigo resolver ou amenizar muitos. Já ouvi muitas colocações como, por exemplo:- -- Como tu estas conseguindo estes milagres com o aluno X ou Y? Não são milagres, é um trabalho de amor e respeito mútuo que tenho com meus alunos. É uma prática voltada para a realidade deles e com a participação efetiva deles. Nas turmas de 5ª serie no qual estes alunos estão eles tem seis professores diferentes e acredito estarem perdidos.
Iniciei uma então uma caminhada com estes alunos. Foram quatro dias por semana e duas horas por dia no mês de setembro. Para “acalmar” esta turma utilizei o que mais chamou atenção deles na biblioteca que foram os computadores. Iniciamos com uma pesquisa teórica em ferramentas de busca sobre bullying. Todo material encontrado era anotado pelos alunos que trabalharam em grupos de cinco alunos.
Depois da pesquisa teórica resolvemos fazer um Teatro sobre bullying. Como parte do teatro os alunos fizeram alusão a uma aula onde o professor explicava aos alunos sobre o tema. No lugar do quadro nosso recurso foi o projetor multimídia, onde apresentamos slides. Os alunos não sabiam como fazer slides então ensinei. Notei que aprendem de forma rápida. Em nossos slides apareceram muitas imagens, algumas pesquisadas na ferramenta de busca na internet e outras foram fotos que tiramos com a máquina digital da Escola. As imagens com a máquina digital foi um novo aprendizado, pois tive que ensinar a colocar as fotos no computador e ajustar as imagens. As análises da falas dos alunos serão colocadas no sub-capítulo 4.2.
Como “calmante dos educandos” a tecnologia foi muito eficaz. Obteve também uma grande relevância para desacomodar meus colegas educadores, mas como nos coloca Moran:
Podemos modificar a forma de ensinar e de aprender. Um ensinar mais compartilhado. Orientado, coordenado pelo professor, mas com profunda participação dos alunos, individual e grupalmente, onde as tecnologias nos ajudarão muito, principalmente as telemáticas. (Moran, 1999)
É desta forma que vejo quando inovo em todos os meus turnos de trabalho, que é demonstrando um fazer diferenciado aos meus colegas que iremos ajudar nossos alunos em uma aprendizagem mais libertadora. Esta não seria possível sem as palavras que escuto dos alunos, como por exemplo: ___Professora Maria, porque só teus alunos tem aula de informática? Costumo responder que o LI é para todos e já vieram colegas me falarem que eles gostariam ter aulas neste espaço, como é o caso da turma de Alfabetização que já está iniciando um trabalho incentivado pela vontade dos alunos.
Surge a questão norteadora a ser respondida: “Quais os efeitos do uso de Tecnologia em uma escola da periferia de Gravataí?” Para tal façanha apresento a seguir a metodologia adotada nesta pesquisa.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

METODOLOGIA DO TCC!

Para escrever meu Trabalho de Conclusão de Curso tive que ler muito sobre metodologias, pois a prática da Pesquisa de cunho qualitativo e participante já tinha. Depois de muitas leituras descobri que como educadores somos sempre pesquisadores e que nossas ações, por mais que seja, nossas estão embasadas por uma teoria.
Algumas questões sobre a metodologia que aprendi a parte teórica:

Acredito que depois destes momentos vivenciados no estágio de forma tão prazerosa tenha sido o início da vontade de pesquisar sobre este assunto. Comecei então a realizar observações em minhas aulas, em conversas com outros alunos da Escola, e nas falas de meus colegas quando estes se referiam ao tema. Iniciei então anotações sobre tudo que ouvia. Estava vendo as mudanças que minha prática de estágio causava na escola.
Iniciou se um caminho de uma pesquisa participante que segundo Demo (2000, p.21), esta “é ligada à práxis, ou seja, á prática histórica em termos de usar conhecimento científico para fins explícitos de intervenção; nesse sentido, não esconde sua ideologia, sem com isso necessariamente perder de vista o rigor metodológico”. Desta forma pude observar e ao mesmo tempo intervir na realidade circundante e assim provocar situações de mudanças, pois meu objetivo de estágio, de incluir meus alunos e a escola no mundo tecnológico, estava ainda em andamento.

Trabalhar na perspectiva libertadora, conforme afirmou Freire (1984, p. 35), onde a “pesquisa, como ato de conhecimento, tem como sujeitos cognoscentes, de um lado, os pesquisadores profissionais; de outro os grupos populares e, como objeto a ser desvelado, a realidade concreta”, constitui-se num desafio para nós e aceitando este percebi que as observações que realizei foram instrumentos para coletar dados importantes da metodologia que adotei. ( pequena parte de meu TCC)

E assim, como pesquisadora participante deste processo neste momento estou em fase final na análise dos dados de meu TCC, que como caminhos teve observações e questionários para evidenciar minha apredizagem de professora pesquisadora de sua ação.

WWW.TRILHADOCAMINHO_DAESCOLANAERADIGITAL.COM

COM O LOGIN NOSSO PRIMEIRO PASSO
Tudo começou com uma atividade de prática docente como estagiária do 8º semestre do curso de Pedagogia – Licenciatura – e, as reflexões sobre esta atividade. Para o estágio foi elaborado um Projeto e desenvolvido em uma turma de 5ª ano do ensino fundamental de nove anos, turma 56, da Escola Municipal na periferia do município de Gravataí. Os dados referentes à Escola e turma já foram citados antes.
Um dos objetivos do projeto foi Incluir os alunos e a Escola no mundo tecnológico. Muitas incertezas tive ao elaborar este objetivo, pois como diversificar as atividades e atingir as diversas áreas do conhecimento necessários dentro do currículo desta série e com o uso de tecnologia como recurso pedagógico, sendo que a Escola não possui um Laboratório de Informática ativo? Não desisti facilmente e norteada pelas palavras de Freire: “A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo.” (FREIRE, 1996, p.24) almejei que minha prática não ficasse apenas nas palavras, pois o pensar e o fazer diferenciado são de suma importância na construção de uma ação pedagógica onde professor e alunos construirão a aprendizagem.
Com todas estas mudanças proporcionadas pela inclusão de minha turma no mundo tecnológico surgiu o interesse por esta pesquisa que apresento a Tecnologia como perspectiva e as diferentes mídias fazendo parte do processo de inclusão em minha escola Realizando uma análise mais profunda sobre estas mídias nas relações dos profissionais e alunos no processo de ensino e aprendizagem. Perguntas que ficaram no meu pensamento quanto a este assunto:
Como as TICS podem auxiliar na proposta pedagógica da Escola?
Como incluir os meus colegas professores digitalmente?
Será que os colegas vão utilizar esta tecnologia como recurso para sua área, ou só por levar os alunos para passar o tempo?
Como programar aulas com um laboratório de informática bem equipado?
Estas aos poucos serão respondidas e o importante é ressaltar que estes foram os primeiros passos para a inclusão digital de minha Escola. e destas questões surge a questão norteadora a ser respondida : “Quais os efeitos do uso de Tecnologia em uma escola da periferia de Gravataí?”.

CONHECENDO OS PIONEIROS NA NAVEGAÇÃO VIRTUAL!

PROFESSORA - ALUNA DO PEAD – PROFESSORA DIGITAL?
Em 1982 forma-se no Magistério no Colégio Dom Feliciano em Gravataí a professora Maria Pinto. Jovem e cheia de idéias iniciei minhas atividades docentes em uma Escola da rede pública de Gravataí. Foram anos de docência nas séries iniciais e finais do ensino fundamental e também em outras funções na escola. Para obter uma maior qualificação profissional realizei o curso de Estudos Adicionais ao Magistério, conclui em 1996.
Neste ano de 2010 tenho os turnos da manhã, tarde e noite em uma Escola situada na periferia de Gravataí. No turno da manhã atuo no Projeto Biblioteca escolar, onde tenho contato direto com todas as turmas. No turno da tarde atuo com a turma de 5ª série do ensino fundamental de nove anos (turma em que realizei o estágio curricular pelo PEAD) e a noite com as turmas de CEREJA da escola Sinto-me renovada e maravilhada, porque sei que as aulas do PEAD tiveram grande importância no meu lado profissional adormecido.

HTT://ESCOLA_ N.C _PERIFERIA_GRAVATAÍ. RS. BR
A Escola Municipal é situada na periferia de Gravataí-RS. No entorno escolar temos um comércio pequeno, com alguns armazéns e mini-mercados. Temos na Vila muitas Igrejas de diferentes cultos.
A Escola funciona nos turnos da manhã (8h às 12h), tarde (13h às 17h0 e noite (19h às 22h) de segunda a sexta-feira. Nos sábados e domingos a Escola possui o Programa Escola Aberta, onde a comunidade atua intensamente.
Localizada em uma comunidade extremamente carente a Escola acolhe alunos em diferentes situações de vulnerabilidade social: mendicância, drogadição, exploração do trabalho infantil, violência sexual infanto-juvenil, além de alunos com necessidades especiais. Faz-se, então, necessário um olhar diferenciado sobre os alunos e o exercício de uma “práxis” docente significativa, que desperte o desejo e prazer no “aprender”, minimizando situações de conflito e indisciplina entre a vivência do aluno e a Escola.

TURMA 56_PIONEIROS NA NAVEGAÇÃO VIRTUAL
A turma 56 é composta por alunos da 5ª série do ensino fundamental de nove anos que estudam no turno da tarde, no horário das 13h ás 17h, de segunda a sexta-feira, na sala 10. Sou a professora titular da turma.

Para saber mais sobre os navegadores somente lendo meu TCC mesmo.
Os principais protagonistas desta iclusão toda da Escola neste novo mundo, mundo este em plena era digital são sem dúvida nehuma os alunos de minha turma.
Como tudo começou?
Faça login e veja na pr´xima postagem!!!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PASSEIO EM PORTO ALEGRE - TURMAS;51,52,53

E mais uma paradinha no TCC para colocar O PASSEIO EM PORTO ALEGRE com os alunos da
5ª Série do turno da manhã. Destes sou professora de Lingua Portuguesa, desde o mês de setembro deste ano.

TURMA 56! O QUE ANDAMOS FAZENDO!

Para tirar animar o TCC, uma paradinha!
Turma 56 - Atividades Recreativas no Campo do Meio - Vlia Nova Conquista

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quais os efeitos do uso de Tecnologia em uma escola da periferia de Gravataí?

Esta é a questão norteadora que estou tentando responder com minha pesquisa do TCC.
Na fundamentação teórica me baseio para que possa fundamentar a prática.
Esta questão surgiu a partir de meu Estágio Curricular e o uso das TICs em minhas aulas.
Com uma pesquisa de cunho qualitativo estou procurando demonstrar as observações que tenho anotado desde o período de estágio e para melhor qualificar a pesquisa elaborei questionários para alunos e professores da Escola.

Com todas estas mudanças proporcionadas pela inclusão de minha turma no mundo tecnológico surgiu o interesse por esta pesquisa que apresento a Tecnologia como perspectiva e as diferentes mídias fazendo parte do processo de inclusão em minha escola Realizando uma análise mais profunda sobre estas mídias nas relações dos profissionais e alunos no processo de ensino e aprendizagem. Perguntas que ficaram no meu pensamento quanto a este assunto:
Como as TICS podem auxiliar na proposta pedagógica da Escola?
Como incluir os meus colegas professores digitalmente?
Será que os colegas vão utilizar esta tecnologia como recurso para sua área, ou só por levar os alunos para passar o tempo?
Como programar aulas com um laboratório de informática bem equipado?
Estas aos poucos estão sendo respondidas e o importante é ressaltar que estes foram os primeiros passos para a inclusão digital de minha Escola.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO LIBERTADORA NO MUNDO TECNOLÓGICO!

... o meu respeito da identidade cultural do outro exige de mim que eu não pretenda impor ao outro uma forma de ser de minha cultura, que tem outros cursos, mas também o meu respeito não me impõe negar aos outros a curiosidade que ele possui e o que ele quer saber mais daquilo que sua cultura propõe (FREIRE, 2003, p.130).

Para Freire devemos respeitar a identidade cultural dos indivíduos, mas também mais do que eles sabem, ou seja, sair da realidade que os circunda para explorar o que o mundo fora tem a oferecer.
Nas classes populares, nós educadores, muitas vezes deixamos de levar conhecimentos diferentes aos nossos alunos, por pensar que eles não terão condições de acompanhar tendo em vista a realidade em que vivem os excluindo e deixando a mercê de falta de informações da modernização em que se encontra nosso país.
Como libertar as expressões de nossos jovens neste mundo em que o capital domina? Com uma educação voltada para que estes aprendam a pensar, a criticar e a manusear todo tipo de tecnologia que o mundo moderno nos dispõe. É obrigação de a Escola lutar pelo direito de dignidade de seus alunos. Freire nos coloca que:

[...] o exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o conhecimento enquanto se conhece, de pensar o quê das coisas, o para quê, o como, o em favor de quê, de quem, o contra quê, o contra quem são exigências fundamentais de uma educação democrática à altura dos desafios do nosso tempo (FREIRE, 2000a, p. 102).

Como parte do desenvolvimento da criticidade em nossos alunos, necessitamos adentrarmos na libertação pela tecnologia. Mesmo Freire tinha um pensamento a respeito da evolução do humano pela tecnologia e com suas palavras colocou “Faço questão enorme de ser um homem de meu tempo e não um homem exilado dele” (FREIRE, 1984a, p.1). O autor chega a observar que as questões tecnológicas são políticas e que a sociedade será transformada quando todos os homens apropriarem-se desta e incorporarem a uma educação libertadora. Assim, quando aliada a educação, à tecnologia deve ser utilizada com a finalidade de levar esses conhecimentos aos alunos, para que estes estejam “inseridos” nas mudanças ocorridas no mundo. Neste sentido, salienta-se que usaremos as novas culturas, neste caso as tecnológicas, para transformar o mundo.
Para Freire devemos usar a tecnologia sem “... divinizá-la.” (FREIRE, 1992, p.133) e sim dialogar sobre seu uso de forma abrangente, considerando que as máquinas podem auxiliar o ser humano, mas não devem se tornar o elemento principal destes. Nesta concepção do uso da tecnologia em favor da aprendizagem, os educadores devem estar bem preparados como mediadores e aprendizes junto aos seus alunos, pois corremos o risco de entrarmos na onda do consumismo gerado pelo sistema capitalista em nosso país onde o ter é muito mais importante do que ser, sendo assim gerada uma desigualdade social extremamente grande, onde a pobreza cada dia aumenta mais e o poder de vida digna diminui.
Não devemos deixar de colocar as diversas visões do uso da tecnologia aos nossos alunos. Sempre refletindo sobre uma educação que liberta e não que nos amarra e massifica, isto é, que não deixa aos educandos liberdade de expressar suas idéias individualmente e de maneira criativa. Para que haja a inclusão da tecnologia na Escola, é necessário que esta desenvolva uma visão inovadora, considerando fundamentalmente o humanismo, a partir da conservação das relações entre professores e alunos, que são os atores principais neste grande palco que é a educação na escola do século XXI.
REFERÊNCIAS:
Conversa com Paulo Freire – BOLEMA,
Boletim de Educação Matemática, Ano 16, n.20, 2003.
FREIRE, Paulo. A máquina está a serviço de quem? Revista BITS, p. 6, maio de 1984
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1968b.
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Por que Paulo Freire em meu TCC!

Desde 1982 quando me formei no magistério tive a Referência em Paulo Freire. Na ápoca em que iniciei minha carreira como educadora, adorava as idéias desde autor, porém via como Utopia, pois nossa realidade passava longe de uma educação libertadora!
Hoje posso afirmar que posso referedar meu TCC com as palavras de Freire, este mestre que tinha idéias tão a frente de seu tempo nos trás a tecnologia como algo importante na libertação dos homens. Que sejamos nós educadores a levar uma educação libertadora neste mundo novo em que nossas Escolas se encontram, o mundo digital e virtual.

domingo, 10 de outubro de 2010

O PAPEL DO PROFESSOR NA ERA DIGITAL!

Quando questionada pela professora Geny sobre a acomodação dos professores em trabalhar com tecnologias com os alunos refleti e vi que muitos não estão acomodados, mas sim não possuem oportunidades de verem a importãncia do uso das TICs em nossas aulas. Acredito que o professor seja produto do sistema capitalista que ai está. Por que qualificar os professores? Estes então irão qualificar suas aulas e tornar assim os sujeitos que ensinam pessoas críticas e capazes de oporem-se ao sistema. Temos muita sorte em sermos alunos do PEAD, esta parte de professores-alunos agora estão dividindo com os outros a importãncia de educar com as novas mídias,pois é necessário que mudanças ocorram na Escola.

No mundo de hoje, onde ocorreram tantas mudanças e transformações é necessário que a Escola também sofra mudanças. Para que estas mudanças sejam efetivas os professores devem cada vez mais procurarem qualificação.

As novas mídias e tecnologias fazem parte cada vez mais do mundo atual. Não pensar em modificar e adequar nossa prática pode nos deixar no passado e sem vínculo com nossos alunos.

Para Moran:

"Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe."(Moran, 2009).
Segundo o autor para ensinar, nós professores devemos estae bem preparados e qualificados para termos credibilidade, sendo assim vamos ensinar e também aprender com os nossos alunos.
Em meu TCC estou pesquisando sobre a inclusão de minha Escola na era digital, meu tema é:

A TECNOLOGIA COMO PERSPECTIVA:
NOSSA ESCOLA NO CAMINHO DA INCLUSÃO DIGITAL

Como pergunta norteadora tenho:
Quais os efeitos do uso de Tecnologia em uma escola da periferia de Gravataí?

No decorrer da pesquisa, que tem como objeto de Estudo minha Escola depois do Estágio Curricular, tenho me deparado com colegas que buscam aprender sobre as tecnologias para então possa fazer parte de nossa proposta pedagógica.
REFERÊNCIA:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm Acessado em 10/10/2010
A referência utilizada foi pesquisada nas aulas proporcionadas pela Interdisciplina de
Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação -EIXO I

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A ESCOLA NA ERA DIGITAL - 2!

REFLETINDO SOBRE O COMENTÁRIO DA PROFESSORA GENY NA POSTAGEM :http://peadportfolio156608.blogspot.com/2010/09/escola-na-era-digital.html
OBRIGADA PELO COMENTÁRIO PROFESSORA!

A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA:
Como educadores temos o compromisso e a obrigação de levar aos nossos alunos conhecimento na área tecnológica. Em primeiro lugar acredito que não é possível apenas com boa vontade, mas sim de estudar caminhos para a inclusão das TICs na Escola. Devemos como educadores obter conhecimento sobre o assunto e também estarmos preparados para aprender junto com nossos alunos.
Partindo das palavras do Prof. José Junio Lopes podemos refletir sobre o tema:

Vivemos em um mundo tecnológico, onde a Informática é uma das peças principais. Conceber a Informática como apenas uma ferramenta é ignorar sua atuação em nossas vidas. E o que se percebe?! Percebe-se que a maioria das escolas ignora essa tendência tecnológica, do qual fazemos parte; e em vez de levarem a Informática para toda a escola, colocam-na circunscrita em uma sala, presa em um horário fixo e sob a responsabilidade de um único professor. Cerceiam assim, todo o processo de desenvolvimento da escola como um todo e perdem a oportunidade de fortalecer o processo pedagógico. (Lopes)

A informática deve ser levada para sala de aula como outro recurso, exemplo, livros, e assim trabalhada por todos os professores e não apenas por apenas um. Não devemos correr o risco de fragmentar a informática na Escola, como mais um conteúdo sim ter como parte integrante do currículo, não teremos aula apenas para aprender manejar as máquinas e sim utilizar este recurso junto aos alunos para o desenvolvimento das aprendizagens. Desta forma os alunos irão aprender com a tecnologia.
REFERÊNCIAS:
http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.htm Prof. José Junio Lopes: Acessado em 30/09/2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A ESCOLA NA ERA DIGITAL!

Um pouco do que penso sobre a Interdisciplina de TICs do EIXO I:
O professor Moran com suas palavras está norteando muito meu TCC.

No mundo de hoje, onde ocorreram tantas mudanças e transformações estas decorrentes de uma globalização a cada dia mais consistente e que afeta a área educacional, portanto é necessário que a Escola também sofra mudanças. As novas mídias e tecnologias (televisão, vídeo, rádio, celular, computador) fazem parte cada vez mais do mundo atual.

Para Moran:

“A escola pode ser um espaço de inovação, de experimentação saudável de novos caminhos. Não precisamos romper com tudo, mas implementar mudanças e supervisioná-las com equilíbrio e maturidade.”

Como espaços de inovação deveram trazer para escola novas oportunidades de aprendizagem aos nossos alunos, estas estão ocorrendo de forma muito lenta na educação, pois os profissionais que trabalham nela não estão ainda preparados para tanto. Até que ponto devemos trazer para nossos alunos inovações? É fortemente relevante que pensemos em uma proposta pedagógica que traga meios aos alunos de integrar-se a este mundo novo, moderno e cheio de aparatos tecnológicos. Estarão nossas escolas preparadas para a era digital deste novo mundo?
REFERÊNCIAS:
MORAN, José Manuel. Desafios na Comunicação Pessoal. 3ª Ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 162-166. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm - Acessado em: 22/08/2010.

domingo, 12 de setembro de 2010

CERTEZAS? SEMINÁRIO I

No ano de 2006,quando iniciamos o curso do PEAD em uma atividade do Seminário Integrador I, tivemos a oportunidade de realizar a leitura do texto CADÊ A CERTEZA QUE ESTAVA AQUI? de Cleci Maraschin, depois da leitura tivemos que participar de um fórum de discussão, foram nossos primeiros fóruns e estas as colocações que coloquei neste:

08/09/2006 01:29:04
MARIA PINTO BITELLE
Silvestre Novak disse:
Convido-vos à leitura do texto CADÊ A CERTEZA QUE ESTAVA AQUI?de Cleci Maraschin, e a discussão neste fórum, procurando identificar e refletir sobre os principais conceitos abordados bem como estabelecer relações com sua prática docente, no entrecruzamento com as múltiplas experiências e visões de mundo presentes no dia-a-dia da contemporaneidade, num contexto de quebras de certezas e no que isso implica no campo educacional.
CERTEZA? Os conceitos abordados no texto vêm de encontro às práticas docentes hoje aplicadas em sala de aula, o medo de perder o aluno para o mundo tecnológico. Tenho em minha concepção que a escola não está ainda hoje no século vinte um, adequada ao mundo de informações e avanços, mas acredito que para termos uma escola onde o aluno tenha uma aprendizagem realmente significativa, a mudança deve começar por nós, educadores, pois conhecimento na minha visão é algo compartilhado, interação entre aluno-professor, professor-aluno. Em outra oportunidade colocarei neste espaço, uma maior contribuição sobre a realidade de minha escola.
12/09/2006 21:22:49
MARIA PINTO BITELLE
CERTEZAS? Quando penso na realidade de minha escola, que se localiza em uma comunidade extremamente carente, onde os pais de meus alunos há anos atrás tiveram que acampar em frente à prefeitura para garantir o terreno que hoje eles vivem e nesta luta tiveram vitórias, como hoje a vila possui escola, posto de saúde e uma associação de moradores, que luta por seus direitos até hoje, é que vejo que o mundo tecnológico tem que fazer parte desta comunidade. É através da escola que isto pode ocorrer. Se nossos alunos seguirem o exemplo de seus pais, lutando por seus direitos sociais, e a escola proporcionar um conhecimento que acompanhe a realidade do mundo de hoje, acredito que ajudaremos a formar cidadãos mais críticos e transformadores do lugar onde vivem.

O texto de Cleci Maraschin, agora revisto coloca bem sobre questões em que nós professores estamos passando, com as mudanças em um mundo cada vez mais informatizado. O medo de não chamar atenção dos alunos para nossas aulas. A Escola fora destes avanços não pode continuar. Nas minhas colocações do fórum já colocava em 2006 que é através da Escola que os alunos podem transformar a realidade que vivem se dermos oportunidades diferentes de conhecimento. Em meu estágio pude começar a trabalhar com tecnologia e com esta arquitetura ter aulas diferentes o que ocasionou mudanças significativas na Escola. Hoje a razão de minha pesquisa para o TCC é esta, a inserção de minha escola na era digital. A principio pensei em trabalhar a tecnologia na redução da violência escolar, mas percebi em tempo que a violência é uma conseqüência da Escola estar inserida em uma comunidade extremamente carente, portanto temos a violência social. Concordo com as palavras de Maraschim:
“O papel da escola, do professor não seria tanto o de divulgar as informações, já que para isso dispomos de outros meios com eficiência superior. Mas sim o de possibilitar o conhecimento. A escola da informação deve dar lugar à escola do conhecimento sob pena de sucumbir. Não existiria a necessidade de uma competição com os novos recursos da informação, mas sim a descoberta, a construção de modos criativos de conhecimento usando as múltiplas e variadas modalidades de informação já disponíveis.”

Nosso objetivo deve ser de aliar as novas mídias em nossas aulas e junto com os alunos aprender. Em 2006 eu só pensava desta maneira, hoje mais capacitada com o curso do PEAD, pratico.
REFERÊNCIAS:

https://www.ead.ufrgs.br/rooda/aulas/abrirArquivo.php/turmas/1307/atividades/3199/certezas.pdf Acessado em: 12 de setembro de 2010.

https://www.ead.ufrgs.br/rooda/rooda.php Acessado em: 12 de setembro de 2010.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

INICIANDO O TCC!!!

INICIANDO O TCC

"Proposta de Investigação para o TCC:

Com a utilização do Laboratório de informática para minhas aulas do estágio curricular ocorreram muitas mudanças. Alguns colegas passaram a fazer cursos para também poder utilizar o espaço. Estamos pensando, enquanto grupo, em comprar um Projetor Multimídia. A biblioteca foi reformada para receber mais computadores.

As diferentes mídias farão parte do processo de inclusão em minha escola e me interesso em pesquisar sobre este tema, realizando uma análise mais profunda sobre estas mídias nas relações dos profissionais e alunos no processo de ensino e aprendizagem. Perguntas que ficam no meu pensamento quanto a este assunto:

Como as TICS podem auxiliar na proposta pedagógica da Escola?

Como incluir os meus colegas professores digitalmente?

Será que os colegas vão utilizar esta tecnologia como recurso para sua área, ou só por levar os alunos para passar o tempo?

Como programar aulas com um laboratório de informática bem equipado? (RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR, MARIA PINTO BITELLE, 2010, p. 24) "



Esta foi à proposta para investigação de meu trabalho de conclusão do curso de Pedagogia. O estágio chegou ao final, mas suas marcas foram profundas. Hoje na Escola continuo utilizando as tecnologias em minhas aulas, com meus alunos da turma 56. Com esta inovação em muitas ocasiões meus colegas pedem ajuda com dicas de apoio pedagógico utilizando o conhecimento que possuo em mídias na educação.

Neste momento, na Escola estamos enfrentando um problema de violência muito grande. Os alunos do turno da manhã, principalmente os de 5ª série do ensino fundamental de oito anos, reúnem-se em grupos, que eles chamam de “gangue” e cometem atos de bullying,o que ocasionou motivo de conversas entre o grupo docente.

Outro grave problema é que estes alunos são oriundos em sua maioria de famílias onde a drogatização é muito presente e este fato está chegando à escola. Esta semana foi chamado um grupo da Brigada Militar para que conversasse com um grupo específico de alunos e em sua palestra pudesse orientar melhor os alunos.

No turno da manhã trabalho como bibliotecária e até pouco tempo estava substituindo a professora de inglês, que estava vago em nosso quadro. Como tenho um bom relacionamento com os alunos, fui chamada para esta reunião e convidada a realizar um trabalho de prevenção ao bowling e as drogas. São 15 alunos, todos meninos.

Em minha turma de estágio curricular passo por situações parecidas com as que estes alunos enfrentam. Vejo que como sou apenas eu trabalhando com projetos com meus alunos, consigo resolver ou amenizar muitos. Já ouvi muitas colocações como, por exemplo:--- Como tu estas conseguindo estes milagres com o aluno X ou Y? Não são milagres, é um trabalho de amor e respeito mútuo que tenho com meus alunos. É uma prática voltada para a realidade deles e com a participação efetiva deles. Nas turmas de 5ª serie no qual estes alunos estão eles tem seis professores diferentes e acredito estarem perdidos.

Minha intenção de pesquisar as vantagens do uso da tecnologia na Escola está contemplada, mas de uma forma diferente, acredito que mais direcionada na ajuda da mudança de comportamento de alunos em uma escola localizada em uma comunidade extremamente carente e com isto é necessário ter uma visão voltada para a Educação popular. Como nos coloca Becker:

"Pensamos, por isso, que o movimento próprio do processo de construção do conhecimento deve impregnar a sala de aula, em particular, e o sistema educacional, em Geral. A sala de aula deve ser inserida na História e no espaço social. O compromisso da Escola deve ser o de construir o novo, superando o arcaico, e não o de repetir, interminavelmente, o antigo."(BECKER, 1992, p. 6)

A pretensão de utilizar a tecnologia para trabalhar este tema se torna forte, pois nos dias de hoje o espaço educacional deve propor a seus alunos maneiras diferente de integração na realidade. Estou elaborando um projeto para trabalhar com eles e fiquei pensando:

Como a tecnologia pode ajudar a combater a violência e as drogas na Escola?

Neste projeto vou ter contado com estes alunos por 2 horas ao dia, os cinco dias da semana. No dia 23 de agosto vou ter meu primeiro contato. Quero escutar as idéias que eles trazem e propor algumas. Nossos encontros serão na biblioteca da escola, que é onde ficam os computadores.

Em curto prazo foi pensado na reunião que a Direção e a Brigada tiveram com estes alunos que pesquisem sobre o assunto e apresentem para a Escola no dia 1° de setembro. Eu tendo poucos dias vou elaborar este trabalho como disparador de minha pesquisa e nominá-lo como “acolhimento”, “integração”, “conhecimento”, não sei ainda.

Penso em preparar material com a tecnologia: como pesquisa na internet, músicas, filmes de “esquetes” que eles mesmos podem criar e gravar, blog, slides, banner. Tenho como base para este começo as palavras do professor Moran:

"É importante educar para usos democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias, que facilitem a evolução dos indivíduos. {...} Urge também a educação para as mídias, para compreendê-las, criticá-las e utilizá-las da forma mais abrangente possível."(Moran, 2007)

Como abranger de forma possível este tema que hoje está tão em pauta e com a utilização da tecnologia? Será realmente possível? Os alunos terão uma mudança e evolução em seu comportamento, não apenas de forma superficial, mas de maneira a transformar a realidade?


REFERÊNCIAS:

MORAN, José Manuel. Desafios na Comunicação Pessoal. 3ª Ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 162-166. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm - Acessado em: 22/08/2010.

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_20_p087-093_c.pdf Acessado em: 22/08/201

sábado, 14 de agosto de 2010

EIXO IX

Mais um semestre, para nós o último do curso do PEAD. Não vejo como o fim, mas o início de um grande sonho que está se transformando em realidade.
Com as palavras do grande FREIRE me inspiro neste semestre:



"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria"

Paulo Freire


SUCESSO A TODOS NÓS NA CONCLUSÃO DESTA ETAPA!
BEIJOS VIRTUAIS!

domingo, 4 de julho de 2010

FESTA JULINA!



Neste sábado, dia 03 de julho foi realizada a Festa Julina da Escola. Foi muito interessante, pois passamos a semana inteira envolvidos com a GINCANA JUNINA.



Os alunos participaram durante a semana de diferentes atividades.

FOTO: 28 DE JUNHO - ENFEITANDO A SALA DE AULA.


FOTO: 29 DE JUNHO- TAREFA: CARACTERIZAÇÃO DA PROFESSORA E ALUNO.

Os alunos participaram com muito entusiasmo das atividades da Gincana.


sábado, 26 de junho de 2010

SAUDADES!

No dia 24 de maio de 2010 sofri uma queda na escola e quebrei o pulso da mão direita. No momento em que distribuía folhas tropecei no pé de um aluno e sofri a queda. Os alunos me surpreenderam, pois sem que precisasse pedir buscaram ajuda da direção da escola e ao mesmo tempo tentaram me levantar do chão. Este acidente me deixou fora da Escola por 30 dias e como conseqüência pausei o estágio curricular.
Retornei ontem, dia 25 de junho de 2010, para a Escola e também para o estágio. Tive uma longa conversa com os meus alunos, eles estavam apresentando problemas de indisciplina no período em que estive ausente. Agora retornando as atividades penso em como o relacionamento afetivo é importante para os alunos. Eles sentiram falta do diálogo e compreensão existente entre nós.

Freire nos coloca:
“Sendo fundamento do diálogo, o amor é, também, diálogo. Daí que seja essencialmente tarefa de sujeitos e que não possa verificar-se na relação de dominação. Nesta, o que há é patologia de amor: sadismo em quem domina; masoquismo nos dominados. Amor, não. Porque é um ato de coragem, nunca de medo, o amor é compromisso dos homens. Onde quer que estejam estes, oprimidos, o ato de amor está em comprometer se com sua causa. A causa de sua libertação. Mas, este compromisso, porque é amoroso, é dialógico.”

Com estas constatações me lembrei de umas reflexões que coloquei em meu WIKI de Estágio:
“Nossas conversas em sala de aula, a liberdade de expressão estão proporcionando aos alunos uma maior proximidade comigo. Em aulas “livres” como desta semana pude intervir em diversos conflitos e acredito que conversar está resolvendo, pois observei mudanças de atitudes e estas dadas devidamente pela minha mudança também de atitude, agora menos dominadora, pois tinha medo de perder o “domínio dos alunos”.
As frases que os alunos falam no dia a dia como, por exemplo: “_ Que aula boa? __Que pena que aula está no fim? __ Vamos fazer as petecas “Sora”. __Eu que sei mexer em computador, deixa que eu ajude ela.__Ta bom, eu não faço mais isso. __Desculpa viu.” São evidências da mudança de atitudes dos alunos e sua professora que agora educa um pouco mais, como nos coloca Freire, pelo diálogo, pelo amor, sem mais medo e agora com maior determinação e coragem.” (BITELLE, Abril de 2010)

domingo, 23 de maio de 2010

A TECNOLOGIA A NOSSO FAVOR!

No mês de abril minha turma (56) e a turma (54) da professora Cândida realizarão caminhadas na comunidade para reconhecer o entorno da Escola. Com as caminhadas planejamos juntos algumas ações. O mutirão de limpeza no Capão, que é uma área verde próxima a Escola, como podemos ver um pouco a descrição da atividade na postagem Cuidando do Nosso Ambiente.
A outra ação seria enviar e-mails para a prefeitura reivindicando a colocação de canalização e esgotos na vila.
Esta semana minha turma iniciou o trabalho de envio dos e-mails e para isto criamos o e-mail da turma: turma56escolanovaconquista@gmail.com
Moran cita:
É importante educar para usos democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias, que facilitem a evolução dos indivíduos.”... “Urge também a educação para as mídias, para compreendê-las, criticá-las e utilizá-las da forma mais abrangente possível.”
Neste caso para os alunos de minha turma a tecnologia esta servindo como meio de lutar por uma vida melhor, pois na comunidade em que vivem os problemas de falta de saneamento básico são muitos. Os alunos durante o envio dos e-mails questionaram se a Prefeita iria ou não ler os e-mails. Coloquei que acreditava que sim e que devemos lutar pelas coisas que queremos.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

INTERDISCIPLINAS ELETIVAS!

Esta semana iniciei as aulas em duas Interdisciplinas Eletivas:


Laboratório de Ciências e Mídias e Tecnologias Digitais em Espaços Escolares.


Foi muito interessante depois de estar neste semestre realizando o Estágio Curricular.


Espero poder aproveitar estas Interdisciplinas para aprimorar minha prática docente.


Nas aulas de Mídias como atividade foi pedido para que escrevesse um texto sobre a importância do uso de diferentes mídias no processo de aprendizagem.


No início fiquei pensando sobre o que são mídias e o que são tecnologias. Então utilizei uma mídia que é a Internet para pesquisar e tirei um pouco minhas dúvidas.


Mídias são meios de comunicação e tecnologias são instrumentos que podemos utilizar para a comunicação.


Espero obter maior esclarecimento com as aulas de mídias.

Em ciências a primeira atividade nos levou a alguns questionamentos como por que ensinamos ciências aos nossos alunos? Como trabalhamos as aulas de ciências? e outros.

São questões que nos levam a refletir sobre a prática. Percebi que em meu projeto de estágio tenho uma maior facilidade em trabalhar ciências de maneira interdisciplinar, ou seja, junto com outras áreas do conhecimento.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

FOTOS DA AULA DO DIA 03 DE MAIO DE 2010!


TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA!

Nesta quarta semana de estágio realizei uma atividade no Laboratório de Informática da Escola. Foi no dia 03 de maio, segunda-feira. Em minha escola não tem internet, mas mesmo assim estou utilizando este espaço. São sete computadores funcionando 2 com sistema operacional Windows e 5 com sistema operacional Linux. O nosso trabalho foi para editarmos as fotos das caminhadas na comunidade que realizamos anteriormente.
No laboratório de informática os alunos trabalharam em grupos. Os grupos escolheram as fotos que deveriam escrever.
Eles primeiro olharam todas as fotos novamente e comentaram.
À medida que os grupos escolhiam suas fotos para editar eu ficava com o grupo para mostrar o editor de texto.
Nos computadores do Windows foi mais fácil auxiliar os alunos, pois o editor é o Word 2003. Nos computadores Linux tive que procurar os editores Brofficewriter.
Os alunos escreveram sobre as fotos. Fiquei observando os grupos e percebi que em alguns grupos eles se revezavam para escrever, cada um digitava um pouco. Em alguns grupos houve pequenas brigas, pois apenas um queria escrever.
Com esta atividade que levou um tempo mais longo do que as que já haviam realizado neste ambiente cheguei a algumas conclusões:
*Tenho que testar antes o programa que vou usar, pois nos computadores Linux custei para achar os editores de texto e não consegui colar as fotos para os alunos escreverem embaixo. Já nos computadores Windows não tive problema algum.
*A maneira como os alunos ficaram dispostos ficou muito ruim, pois o espaço entre um computador e outro é muito pequeno. Tenho que ver outra forma para dispor os alunos, como por exemplo, enquanto uns utilizam os computadores os outros realizam alguma outra atividade.
* Devo ajustar o tempo de uso, pois quando é pouco não chega para realizar as atividades, mas quando é muito tempo os alunos ficam cansados.
* Os alunos ficam interessados neste ambiente e acredito que tenho que diversificar mais atividades com jogos.
Meu professor orientador de estágio olhou minhas reflexões sobre esta atividade e comentou com dicas preciosas que aceitei e assim agora estou confiante que a próxima vez será muito melhor.

domingo, 2 de maio de 2010

CUIDANDO DE NOSSO AMBIENTE!


No dia 30 de abril fomos a uma área verde, “Capão”, que fica ao lado da Escola para realizarmos uma limpeza no local. Esta é uma de nossas ações para viver em um ambiente mais limpo e saudável. Minha turma realizou esta tarefa junto com a turma 54, pois eu e minha colega Cândida trabalhamos em conjunto o tema do projeto da Escola que é: ”Rincão eu Gosto eu Cuido”.
Antes de irmos, preparamos o material para levarmos: sacolas plásticas para servir de luvas e sacos de lixo para recolhermos o lixo.
O que chamou a atenção de meus alunos foram dois pneus que ali estavam. Como estamos trabalhando muito o tema Dengue, eles fizeram questão de retirar a água dos pneus e depois levamos os pneus junto com o lixo recolhido para escola. Os pneus irão para a pracinha da escola que este sendo construída.
Foi uma aula muito produtiva e prazerosa.





Página de onde estão todas as fotos:http://www.slide.com/r/kIlNa85SqT9ul92oEzIWxPmdLzFw9BZS?previous_view=mscd_embedded_url&view=original

EDUCAÇÃO FÍSICA? MATEMÁTICA?

INTRODUZINDO CONCEITO DE SISTEMA DE MEDIDAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA!

Nesta terceira semana de estágio realizei uma atividade com os alunos que estes acharam muito interessante e pude observar neles o estágio do desenvolvimento cognitivo em que se encontram.
Iniciei a atividade na aula de Educação Física, a proposta de atividade foi à seguinte:
Atividades de Preparação para unidades de medida.
Na aula de Educação Física, as crianças desenharão um trajeto no chão do pátio da escola. Para medir o comprimento do caminho em palmos, polegares e pés. Observar e responder:

Qual foi a medida obtida?
Como você fez para saber?
Se você medisse esse mesmo trajeto utilizando um cabo de vassoura à medida do caminho traçado seria a mesma? Por quê?
Explique a sua resposta:

No lado do trajeto foi desenhada esta tabela para anotar as medidas:
PALMOS
POLEGARES
PÉS
VASSOURA

Os alunos nesta atividade demonstraram estar no estágio das operações concretas, pois cada vez que mediam para ver com qual maneira de medir utilizava mais tinham que comparar novamente e anotar na tabela para saber. Percebi que eles ainda trabalham com objetos, (material concreto) agora representados na tabela.

domingo, 25 de abril de 2010

REFLEXÃO PESSOAL DA PRÁTICA!

Para Freire o ato de conhecer tem como pressuposto fundamental a cultura do educando, não para cristalizá-la, mas como ponto de partida para que ele avance na leitura do mundo, compreendendo-se como sujeito da história. Enfatiza o diálogo entre o conhecimento que o aluno traz, enquanto sujeito histórico, e a construção de um saber. Os fundamentos da pedagogia de Freire humanista e emancipatória orientam o professor para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas que privilegiem a indagação, a curiosidade, a busca do rigor científico e a reflexão crítica do aluno.
“... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 1996, p. 52).
Com o estágio curricular estou conseguindo praticar e teorizar. No início do curso do PEAD não compreendia como as teorias poderiam estar vinculadas a minha prática, hoje posso ver muito bem isto.
Realizando o estágio em uma comunidade de classe popular percebo que é através do diálogo, e da busca junto aos alunos em ter uma visão de mundo mais crítica, que realmente posso intervir e mediar à aprendizagem significativa de meus alunos.
Nas ações que meus alunos e eu estamos realizando juntos acredito estar ensinando e também aprendendo a modificar a realidade em que a Escola está inserida.

FONTE: FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

PRIMEIROS HABITANTES DO NOSSO ESTADO!

Para esta atividade levei o Notebook para a sala de aula com a internet móvel.

Como são agora 24 alunos e todos estavam presentes, eles sentaram em duplas e iam lendo nosso livro didático de história, onde as duplas leram o capítulo Dos Primeiros Habitantes do RS.

Enquanto as duplas iam realizando a leitura, chamei dupla por dupla para vir no Notebook e ler, olhar figuras sobre o povo Manduruku. Foi um sucesso, todas as duplas leram com atenção, pois sabiam que viriam ao computador. Neste momento foi um pouco difícil, pois fiquei dividida em auxiliar os alunos a navegar nas páginas da internet e também a auxiliar nas dúvidas ou questionamentos que foram surgindo com as leituras dos livros. Os alunos puderam mexer nos sites da internet e muitos demonstraram que sabem achar sozinhos, o que me deixou surpresa tendo em vista que nenhum deles possui computador em casa e nunca tinham utilizado notebook.
Fonte:Atividade relatada em meu WIKI de Estágio:
http://mariapintobitelleestagio.pbworks.com/REFLEX%C3%83O-SEMANAL

ALGUMAS MUDANÇAS RELEVANTES!

Semana curta, porém intensa. A prática está mudando, principalmente na maneira de manejo da aula, como as maneiras dos alunos ficarem na sala.
Antes meus alunos sentavam assim:



Agora eles sentam em duplas:

Muitas vezes eles nem sentam:

O mais importante é que estamos construindo aprendizagem juntos.

domingo, 18 de abril de 2010

ESTÁGIO CURRICULAR! O INÍCIO!

A semana que antecedeu o estágio foi muito intensa, pois tínhamos que escrever o Projeto de Estágio e também realizar o Planejamento Semanal.
Para o Projeto de Estágio procurei seguir as orientações dadas para o estágio. Durante esta elaboração me vi passeando nas aulas inativas do PEAD, foi muito gratificante, pois além de encontrar ali importantes fontes teóricas para nortear a prática também relembrei os semestres anteriores.
Com o planejamento semanal fiquei sentindo que estava faltando alguma coisa e no desenvolvimento deste com os alunos percebi como é diferente a metodologia de projeto de aprendizagem dos projetos temáticos que estava acostumada. Com a participação dos alunos o projeto vai se desenvolvendo e sendo criado em conjunto. Percebi muito bem as dúvidas e certezas como quando estávamos realizando nosso projeto de alunas. Temos também a pergunta norteadora e com ela um desdobramento maior do que planeje para o Projeto de Estágio. Esta primeira semana foi intensa e percebi que as palavras de Freire, que usei para introduzir meu Projeto de Estágio Curricular estão certas. São elas:

“A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo.” (Paulo Freire, 1996)

Estou também me sentindo segura quanto à orientação de estágio. Meu professor orientador Paulo Slomp e minha tutora Bianca Silva Costa estão presentes neste processo e com muitas dicas para que melhor possa desenvolver este.

Referência: FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In: _____. Pedagogia do Oprimido. 40ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.89-101.

sábado, 17 de abril de 2010

VISITA AO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:

Como havia combinado com os alunos de mostrar as imagens de satélite no Google Earth, copiei o programa em casa, pois a escola não tem acesso a Internet e levei em meu Pen Drive para escola no dia 06 de abril de 2010 pela manhã. Lá consegui instalar em apenas um computador, pois os demais computadores com o Sistema Operacional Linux não aceitou meu Pen Drive.

Pela tarde durante a aula tinha 22 alunos e 1 computador.Trabalhamos em grupos de quatro. Onde eles podiam visualizar e mexer no Google Earth. Os alunos ficaram maravilhados e a toda hora diziam:_ Minha casa! _ Olha a Escola! Olha o “Capão”!

Depois fomos para sala de aula onde os alunos escreveram sobre o que viram.

Não foi o ideal, mas este primeiro contato com os alunos com o computador e minha ousadia em ativar o Laboratório de Informática deu resultados.

A Direção e Supervisão da Escola estão ajudando para que melhore as condições deste espaço e me indicaram um curso que a secretaria de educação de meu município está oferecendo sobre Projetos Escolares em LABIN.

FOTOS REGISTRANDO A ATIVIDADE:

domingo, 11 de abril de 2010

UMA AULA QUE DEU MUITO CERTO!

TRABALHANDO COM MAPAS:
No dia 05 de abril de 2010 (segunda-feira). Iniciei um trabalho com mapas com os alunos para que no passeio que realizaríamos no Bairro nesta semana eles pudessem antes localizar nosso município e o seu bairro.
Levei para a sala de aula mapas (Planisfério Mundo e Rio Grande do Sul) e Atlas Geográficos.
Os alunos participaram ativamente desta aula. Foram olhar os mapas grandes e localizaram o Brasil no mundo, o Rio Grande do Sul, a Capital do Rio Grande do Sul e nosso Município Gravataí.
Eles então copiaram o mapa do Rio Grande do Sul (deixei mesmo não concordando muito com a cópia de mapas, pois não somos cartógrafos e podemos assim não ser fiel a escala certa) e localizaram Porto Alegre e Gravataí.
Nos Atlas as imagens de Satélite chamaram muita atenção. Coloquei para eles que temos um programa de computador chamado de Google Earth que possui imagens de satélite. Combinamos então para a próxima aula ver estas imagens.
Em próximo momento relato nossas aventuras com o Google Earth!

sábado, 3 de abril de 2010

TURMA 56!

Na hora de caracterizar minha turma para o estágio curricular surgiram muitas dúvidas. A primeira sobre o que seria mais importante colocar.
A turma 56 é uma 5ª série do ensino fundamental de nove anos, no turno da tarde, das 13h às 17 h, de segunda à sexta-feira. São 22 alunos. São 14 meninos e 8 meninas.Com idades que variam de 10 a 12 anos. O número de meninos é bem maior que o de meninas, mas a personalidade forte das meninas e o desenvolvimento apurado da sexualidade delas as tornam na maioria das vezes como líderes da maioria das atividades. Elas sempre começam a organizar as atividades.
Mesmo com muita dificuldade em trabalhar em grupos, pois o espaço físico da sala não ajuda e o chão fica balançando para grudarmos as classes. Os alunos movimentam pela sala e participam ativamente das aulas. Para qualquer assunto que envolva a turma toda tem que ter votação e ver o que a maioria quer fazer.
Para a Celebração de Páscoa, que representamos na quinta-feira feira passada (01/04/10), ficamos na semana inteira preparando uma música. No início era para apenas cantarmos a música. Eles disseram que era pouco e que deveríamos dramatizar a música (Um Certo Galileu , Padre Zezinho).Escolhemos então os personagens e ensaiamos. Convidamos também a outra turma de 5ª série e duas 2ª séries. Os alunos da turma 56 que comandaram os ensaios e a apresentação na quinta-feira.
Nesta semana levei para os alunos pintarem e recortarem um coelho grande em folha mimeografada. Minha idéia era colar os coelhos um ao lado do outro, mas quem disse que assim ficou. Eles fizeram cenouras, flores, grama, ovos de páscoa, flores e assim denominaram uma parede da sala de aula: “TOCA DO COELHO DA TURMA 56”.
Meus alunos são fantásticos, criativos... Depois conto mais um pouco.

MINHA ESCOLA!

domingo, 28 de março de 2010

ESCOLA NOVA CONQUISTA!

Na preparação da página “Minha Escola” em meu Wiki de estágio reconheci muitos aspectos sobre a Escola em que trabalho os turnos da manhã, tarde e noite. Passo a maior parte de meu tempo neste local e ainda não tinha realizado uma ampla observação como a realizada para apresentar nesta página. Vejo que a estrutura de minha Escola deve melhorar muito, pois a demanda de alunos está cada vez maior e o espaço ficando restrito.
A comunidade que a escola está inserida é extremamente carente e com muitas necessidades. É conhecendo a história de vida desta população que a Escola pode atender seu objetivo que é de transformar a realidade através da educação.
Sem saneamento básico, como rede de esgoto ou asfalto estes moradores da Vila Nova Conquista, tiveram como prioridade em seu primeiro orçamento participativo a construção da Escola, tendo em vista que seus filhos tinham que caminhar mais de 6 km até a Escola mais próxima.
A Escola, construída em 1999, era pequena, anexa da Escola Municipal Santa Madalena, com apenas duas salas de aula, atendia aproximadamente 100 alunos, divididos nos turnos manhã, intermediário e tarde. Aos poucos os moradores foram conquistando a Escola e sua ampliação, sempre priorizando a educação de suas crianças.
A partir de 02 de janeiro de 2008 e conforme Parecer do Conselho Municipal de Educação no 01/2008, a Escola fica credenciada para implantação gradativa do Ensino Fundamental, neste ano de 1ª a 5ª série, em 2009 à 6ª série, em 2010 à 7ª série, em 2011 à 8ª série em 2012 à 9ª série.
Em 11 de julho de 2008, conforme Lei Municipal no 2.814, a Escola recebe denominação oficial de Escola Municipal de Ensino Fundamental Nova Conquista.

ESTÁGIO CURRICULAR! FINAL DE CURSO????

O desafio está lançado, iniciou o tão esperado estágio curricular, final de curso?????
Este início de semestre foi como esperado, tão ansiado e já com um pouco de quero mais, ainda não aprendi tudo, tenho que estudar mais.
Agora a professora que virou aluna universitária é também uma aluna e professora virtual. Relembro meu início de curso e vejo prazerosa em minhas memórias do PEAD aquela mulher que não sabia nem mexer no mouse do computador, tinha um medo terrível de estragar a máquina. Aprendi um pouco e sinto que a trilha ainda não está no fim e que muito quero ainda saber.
Para caracterizar a escola reli o PPP e vi que existe como Projeto Laboratório de Informática, mas na prática não. Por que não? Fico me perguntando.
Com o estágio vou tentar provocar em minha Escola a vontade de ligar os computadores que estão na Biblioteca, sem uso. Qual será a reação de todos diante desta iniciativa, ainda não sei, tenho que esperar para ver.
Para começar vou pesquisar no fundo do baú, da Interdisciplina de Tecnologias da Educação algum fundamento teórico para embasar minha prática com os alunos. Pensei em trabalhar com BLOG.

quinta-feira, 25 de março de 2010

MEU EU EDUCADORA!

Acredito ser interessante relatar um pouco sobre o ano letivo de 2009.
No ano de 2009 atuava em duas escolas. Em uma nos turnos da manhã e tarde, como secretária da escola e sem turma. A noite tinha um desdobramento de carga horária em outra escola, e atuando em uma turma de EJA.
Durante o ano de 2009 sentia que estava angustiada, pois estava aprendendo muito com as aulas do PEAD, mas não podia aplicar todo este novo conhecimento por não trabalhar como regente de classe em turmas de séries iniciais.
Quando aceitei a função de secretária em minha escola diurna, foi porque na ocasião nenhum colega em tinha domínio na área de informática e nem experiência com documentação escolar e eu tinha. Tudo que aprendia nas aulas do PEAD compartilhava com meus colegas e atuava no conselho escolar da Escola, mas não era isto que queria.
Realizava muitas atividades do PEAD com meus alunos da EJA e algumas com turmas emprestadas.
No recesso escolar em julho de 2009, resolvi depois de muito pensar em falar sobre meus anseios com a Diretora de minha escola diurna e também com a secretária de educação de meu município. Em fim consegui acertar minha vida profissional e trocar para minha verdadeira função, professora. Para que isto ocorresse em setembro de 2009, tive que trocar o turno da tarde para uma escola próxima a minha, onde tinha uma turma de alunos da 4ª série do ensino de nove anos que já haviam passado por cinco professoras, aceitei o desafio e fiquei assim: manhã em minha escola, mas não mais na secretária e sim atuando no projeto da Escola de Laboratório de Aprendizagem; pela tarde na escola próxima com minha turma; à noite em outra escola com turmas de EJA. Acredito que quando comecei a trabalhar novamente com alunos no desdobramento de carga horária em turmas de EJA, em 2008, que me senti novamente professora e então a partir de 2009 senti coragem de mudar e assumir meu eu educador novamente.
Fiquei muito integrada em minha escola da tarde. A parte discente e docente desta escola é muito acolhedora e neste ano de 2010 tenho os turnos da manhã, tarde e noite nesta.
No turno da manhã atuo no Projeto Biblioteca escolar, onde tenho contato direto com todas as turmas. No turno da tarde atuo com a turma de 5ª série do ensino fundamental de nove anos (minha turma para o estágio curricular) e a noite com as turmas de CEREJA da escola.
Sinto-me renovada e maravilhada, porque sei que as aulas do PEAD tiveram grande importância no meu lado profissional adormecido.

sábado, 20 de março de 2010

PEAD - 2010 - EIXO VIII

Neste início de semestre desejo que a família virtual de aprendizagem, PEAD, tenha um grande retorno.Vamos todos compartilhar e agir.
Nas falas do grande mestre Paulo Freire busquei um pouco de inspiração:

"É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática." (Paulo Freire)

Que depois de sete semestres estudando, teorizando,possamos colocar nossas palavras em práticas e com isto interferir na maneira de pensar e agir de nossos alunos. Sempre na busca de um mundo melhor e que este seja através da educação.



Beijos virtuais...