sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PASSEIO EM PORTO ALEGRE - TURMAS;51,52,53

E mais uma paradinha no TCC para colocar O PASSEIO EM PORTO ALEGRE com os alunos da
5ª Série do turno da manhã. Destes sou professora de Lingua Portuguesa, desde o mês de setembro deste ano.

TURMA 56! O QUE ANDAMOS FAZENDO!

Para tirar animar o TCC, uma paradinha!
Turma 56 - Atividades Recreativas no Campo do Meio - Vlia Nova Conquista

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quais os efeitos do uso de Tecnologia em uma escola da periferia de Gravataí?

Esta é a questão norteadora que estou tentando responder com minha pesquisa do TCC.
Na fundamentação teórica me baseio para que possa fundamentar a prática.
Esta questão surgiu a partir de meu Estágio Curricular e o uso das TICs em minhas aulas.
Com uma pesquisa de cunho qualitativo estou procurando demonstrar as observações que tenho anotado desde o período de estágio e para melhor qualificar a pesquisa elaborei questionários para alunos e professores da Escola.

Com todas estas mudanças proporcionadas pela inclusão de minha turma no mundo tecnológico surgiu o interesse por esta pesquisa que apresento a Tecnologia como perspectiva e as diferentes mídias fazendo parte do processo de inclusão em minha escola Realizando uma análise mais profunda sobre estas mídias nas relações dos profissionais e alunos no processo de ensino e aprendizagem. Perguntas que ficaram no meu pensamento quanto a este assunto:
Como as TICS podem auxiliar na proposta pedagógica da Escola?
Como incluir os meus colegas professores digitalmente?
Será que os colegas vão utilizar esta tecnologia como recurso para sua área, ou só por levar os alunos para passar o tempo?
Como programar aulas com um laboratório de informática bem equipado?
Estas aos poucos estão sendo respondidas e o importante é ressaltar que estes foram os primeiros passos para a inclusão digital de minha Escola.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO LIBERTADORA NO MUNDO TECNOLÓGICO!

... o meu respeito da identidade cultural do outro exige de mim que eu não pretenda impor ao outro uma forma de ser de minha cultura, que tem outros cursos, mas também o meu respeito não me impõe negar aos outros a curiosidade que ele possui e o que ele quer saber mais daquilo que sua cultura propõe (FREIRE, 2003, p.130).

Para Freire devemos respeitar a identidade cultural dos indivíduos, mas também mais do que eles sabem, ou seja, sair da realidade que os circunda para explorar o que o mundo fora tem a oferecer.
Nas classes populares, nós educadores, muitas vezes deixamos de levar conhecimentos diferentes aos nossos alunos, por pensar que eles não terão condições de acompanhar tendo em vista a realidade em que vivem os excluindo e deixando a mercê de falta de informações da modernização em que se encontra nosso país.
Como libertar as expressões de nossos jovens neste mundo em que o capital domina? Com uma educação voltada para que estes aprendam a pensar, a criticar e a manusear todo tipo de tecnologia que o mundo moderno nos dispõe. É obrigação de a Escola lutar pelo direito de dignidade de seus alunos. Freire nos coloca que:

[...] o exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o conhecimento enquanto se conhece, de pensar o quê das coisas, o para quê, o como, o em favor de quê, de quem, o contra quê, o contra quem são exigências fundamentais de uma educação democrática à altura dos desafios do nosso tempo (FREIRE, 2000a, p. 102).

Como parte do desenvolvimento da criticidade em nossos alunos, necessitamos adentrarmos na libertação pela tecnologia. Mesmo Freire tinha um pensamento a respeito da evolução do humano pela tecnologia e com suas palavras colocou “Faço questão enorme de ser um homem de meu tempo e não um homem exilado dele” (FREIRE, 1984a, p.1). O autor chega a observar que as questões tecnológicas são políticas e que a sociedade será transformada quando todos os homens apropriarem-se desta e incorporarem a uma educação libertadora. Assim, quando aliada a educação, à tecnologia deve ser utilizada com a finalidade de levar esses conhecimentos aos alunos, para que estes estejam “inseridos” nas mudanças ocorridas no mundo. Neste sentido, salienta-se que usaremos as novas culturas, neste caso as tecnológicas, para transformar o mundo.
Para Freire devemos usar a tecnologia sem “... divinizá-la.” (FREIRE, 1992, p.133) e sim dialogar sobre seu uso de forma abrangente, considerando que as máquinas podem auxiliar o ser humano, mas não devem se tornar o elemento principal destes. Nesta concepção do uso da tecnologia em favor da aprendizagem, os educadores devem estar bem preparados como mediadores e aprendizes junto aos seus alunos, pois corremos o risco de entrarmos na onda do consumismo gerado pelo sistema capitalista em nosso país onde o ter é muito mais importante do que ser, sendo assim gerada uma desigualdade social extremamente grande, onde a pobreza cada dia aumenta mais e o poder de vida digna diminui.
Não devemos deixar de colocar as diversas visões do uso da tecnologia aos nossos alunos. Sempre refletindo sobre uma educação que liberta e não que nos amarra e massifica, isto é, que não deixa aos educandos liberdade de expressar suas idéias individualmente e de maneira criativa. Para que haja a inclusão da tecnologia na Escola, é necessário que esta desenvolva uma visão inovadora, considerando fundamentalmente o humanismo, a partir da conservação das relações entre professores e alunos, que são os atores principais neste grande palco que é a educação na escola do século XXI.
REFERÊNCIAS:
Conversa com Paulo Freire – BOLEMA,
Boletim de Educação Matemática, Ano 16, n.20, 2003.
FREIRE, Paulo. A máquina está a serviço de quem? Revista BITS, p. 6, maio de 1984
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1968b.
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Por que Paulo Freire em meu TCC!

Desde 1982 quando me formei no magistério tive a Referência em Paulo Freire. Na ápoca em que iniciei minha carreira como educadora, adorava as idéias desde autor, porém via como Utopia, pois nossa realidade passava longe de uma educação libertadora!
Hoje posso afirmar que posso referedar meu TCC com as palavras de Freire, este mestre que tinha idéias tão a frente de seu tempo nos trás a tecnologia como algo importante na libertação dos homens. Que sejamos nós educadores a levar uma educação libertadora neste mundo novo em que nossas Escolas se encontram, o mundo digital e virtual.

domingo, 10 de outubro de 2010

O PAPEL DO PROFESSOR NA ERA DIGITAL!

Quando questionada pela professora Geny sobre a acomodação dos professores em trabalhar com tecnologias com os alunos refleti e vi que muitos não estão acomodados, mas sim não possuem oportunidades de verem a importãncia do uso das TICs em nossas aulas. Acredito que o professor seja produto do sistema capitalista que ai está. Por que qualificar os professores? Estes então irão qualificar suas aulas e tornar assim os sujeitos que ensinam pessoas críticas e capazes de oporem-se ao sistema. Temos muita sorte em sermos alunos do PEAD, esta parte de professores-alunos agora estão dividindo com os outros a importãncia de educar com as novas mídias,pois é necessário que mudanças ocorram na Escola.

No mundo de hoje, onde ocorreram tantas mudanças e transformações é necessário que a Escola também sofra mudanças. Para que estas mudanças sejam efetivas os professores devem cada vez mais procurarem qualificação.

As novas mídias e tecnologias fazem parte cada vez mais do mundo atual. Não pensar em modificar e adequar nossa prática pode nos deixar no passado e sem vínculo com nossos alunos.

Para Moran:

"Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe."(Moran, 2009).
Segundo o autor para ensinar, nós professores devemos estae bem preparados e qualificados para termos credibilidade, sendo assim vamos ensinar e também aprender com os nossos alunos.
Em meu TCC estou pesquisando sobre a inclusão de minha Escola na era digital, meu tema é:

A TECNOLOGIA COMO PERSPECTIVA:
NOSSA ESCOLA NO CAMINHO DA INCLUSÃO DIGITAL

Como pergunta norteadora tenho:
Quais os efeitos do uso de Tecnologia em uma escola da periferia de Gravataí?

No decorrer da pesquisa, que tem como objeto de Estudo minha Escola depois do Estágio Curricular, tenho me deparado com colegas que buscam aprender sobre as tecnologias para então possa fazer parte de nossa proposta pedagógica.
REFERÊNCIA:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm Acessado em 10/10/2010
A referência utilizada foi pesquisada nas aulas proporcionadas pela Interdisciplina de
Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação -EIXO I

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A ESCOLA NA ERA DIGITAL - 2!

REFLETINDO SOBRE O COMENTÁRIO DA PROFESSORA GENY NA POSTAGEM :http://peadportfolio156608.blogspot.com/2010/09/escola-na-era-digital.html
OBRIGADA PELO COMENTÁRIO PROFESSORA!

A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA:
Como educadores temos o compromisso e a obrigação de levar aos nossos alunos conhecimento na área tecnológica. Em primeiro lugar acredito que não é possível apenas com boa vontade, mas sim de estudar caminhos para a inclusão das TICs na Escola. Devemos como educadores obter conhecimento sobre o assunto e também estarmos preparados para aprender junto com nossos alunos.
Partindo das palavras do Prof. José Junio Lopes podemos refletir sobre o tema:

Vivemos em um mundo tecnológico, onde a Informática é uma das peças principais. Conceber a Informática como apenas uma ferramenta é ignorar sua atuação em nossas vidas. E o que se percebe?! Percebe-se que a maioria das escolas ignora essa tendência tecnológica, do qual fazemos parte; e em vez de levarem a Informática para toda a escola, colocam-na circunscrita em uma sala, presa em um horário fixo e sob a responsabilidade de um único professor. Cerceiam assim, todo o processo de desenvolvimento da escola como um todo e perdem a oportunidade de fortalecer o processo pedagógico. (Lopes)

A informática deve ser levada para sala de aula como outro recurso, exemplo, livros, e assim trabalhada por todos os professores e não apenas por apenas um. Não devemos correr o risco de fragmentar a informática na Escola, como mais um conteúdo sim ter como parte integrante do currículo, não teremos aula apenas para aprender manejar as máquinas e sim utilizar este recurso junto aos alunos para o desenvolvimento das aprendizagens. Desta forma os alunos irão aprender com a tecnologia.
REFERÊNCIAS:
http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.htm Prof. José Junio Lopes: Acessado em 30/09/2010