segunda-feira, 2 de novembro de 2009

FILME:O GAROTO SELVAGEM


Título original:
L'Enfant Sauvage
Duração:
84 minutos (1 hora e 24 minutos)
Gênero:
Drama
Direção:
François Truffaut
Ano:
1969
País de origem:
FRANÇA
SINOPSE:
Cantão de São Sernin, França, 1798. Três caçadores acham uma criança selvagem, que possui 11 ou 12 anos. Ele é apelidado de Selvagem de Aveyron (Jean-Pierre Cargol), sendo que se alimenta de grãos e raízes, não anda como um bípede nem fala, lê ou escreve. O professor Jean Itard (François Truffaut) se interessa pelo menino, que é levado a Paris para determinar seu grau de inteligência e ver como se comporta a mentalidade de um menino que desde cedo foi privado da educação, por não conviver com ninguém da espécie. Itard começa a educá-lo. Todos pensam que ele vai fracassar, mas com amor e paciência aos poucos obtém resultados.
ELENCO:
Jean-Pierre Cargol (Victor)
François Truffaut (Dr. Jean Itard)
Françoise Seigner (Madame Guerin)
Jean Dasté (Prof. Philippe Pinel)
Annie Miller (Madame Lemeri)
Claude Miller (Sr. Lemeri)
Paul Villé (Remy)
Nathan Miller (Bebê Lemeri)
Mathieu Schiffman (Mathieu)
Jean Gruault (Visitante)
OUTRAS INFORMAÇÕES:
Roteiro:
François Truffaut E Jean Gruault, Baseado Em Livro De Jean Itard
Estúdio:
Les Productions Artistes Associés / Les Films Du Carosse
Distribuição:
United Artists
Desenho de produção:
Jean Mandaroux
Fotografia:
Néstor Almendros
Produção:
Marcel Berbert
Edição:
Agnès Guillemot
Figurino:
Gitt Magrini
Música:
Antoine Duhamel
IMPRESSÕES SOBRE O FILME:
No filme “O Garoto Selvagem” observasse o tanto que a sociedade discrimina o diferente, o que é comum até hoje. O menino por ter vivido longe da civilização e tendo meios de comunicação diferente dos outros logo foi visto como surdo, mudo e até como deficiente mental. É claro que o menino vira objeto de estudo e assim temos a pesquisa de dois médicos renomados em sua época.
O interessante deste filme e da história dos surdos é que o ser humano para ser considerado normal tem que seguir padrões rígidos de comportamento que a sociedade impõe. Acredito que devemos ver ouvir, sentir com o coração e com nossa percepção afetiva, pois somos diferentes, mas todo tem lugar no mundo.
Refleti por muito tempo depois de assistir o filme se tivesse um filho surdo. Como seria? O que fazer frente ao diferente? E vejo que não seria diferente da criação que tento hoje com meus filhos, teria como base a paciência, a aceitação e principalmente o amor.

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