A luta pelas conquistas na educação ainda continua, pois são poucas as escolas ainda no Brasil que possuem incluídos professores surdos, o que foi comprovado que para os alunos surdos seria uma melhor, pois assim contribui para uma harmonia ainda melhor entre professor-aluno.
As possibilidades de mudanças propostas pelos surdos são de que:
“as escolas respeitem a língua e a cultura surda e os preparem para o mercado de trabalho e meio social, que os professores trabalhem e desenvolvam em aula fatos culturais próprios dos surdos, tendo por base a Língua de Sinais.”(Texto:Pedagogia Surda)
Acredito que pelo desenrolar da história da comunidade surda, suas lutas e conquistas ainda sejam necessárias uma maior inclusão e aceitação social do surdo como uma comunidade que possui identidade e língua própria para sua comunicação e que os ouvintes devem aprender com os surdos para que realmente ocorra uma comunicação entre a língua de ouvintes e língua de surdos.
Como cita Harlan Lane:
“Se o sistema audista continuar a por de parte os próprios surdos, silenciar a sua narrativa e evitar a sua colaboração teremos de esperar que os adultos surdos sigam a via que tipicamente tem sido seguida por outras minorias lingüísticas frustradas. <
(LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência: a comunidade surda amordaçada. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.)
É necessário, entretanto que nesta luta todos se engaje, um bom começo é a disciplina de LIBRAS nos cursos de graduação para professores, como no nosso caso no PEAD. Pela educação e informação talvez possamos mudar estas estatísticas de preconceito em que ainda os surdos hoje sofrem em nossa sociedade.
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