UM POUCO SOBRE O FILME:
O Clube do Imperador
O Clube do Imperador
Um professor apaixonado por seu trabalho tem sua vida modificada após conhecer um novo aluno, com quem inicialmente trava uma guerra de egos, mas acaba desenvolvendo uma grande amizade. Dirigido por Michael Hoffman (Um Dia Especial) e com Kevin Kline e Embeth Davidtz no elenco.
Título Original: The Emperor's ClubGênero: DramaTempo de Duração: 109 minutosAno de Lançamento (EUA): 2002Site Oficial: www.theemperorsclub.comEstúdio: Beacon Communications LLC / Fine Line Features / Horsepower Films / Liveplanet / Longfellow Pictures / Sidney Kimmel Entertainment Distribuição: Universal Pictures / UIPDireção: Michael HoffmanRoteiro: Neil Tolkin, baseado em curta-metragem de Ethan Canin Produção: Marc Abraham e Andy KarschMúsica: James Newton HowardFotografia: Lajos KoltaiDesenho de Produção: Patrizia von BrandensteinDireção de Arte: Dennis BradfordFigurino: Cynthia FlyntEdição: Harvey RosenstockElencoKevin Kline (William Hundert)Emile Hirsch (Sedgewick Bell)Embeth Davidtz (Elizabeth)Rob Morrow (James Ellerby)Edward Herrmann (Woodbridge)Harris Yulin (Senador Bell)Paul Dano (Martin Blythe)Rishi Mehta (Deepak Mehta)Jesse Eisenberg (Louis Massoudi)Gabriel Millman (Robert Brewster)Chris Morales (Eugene Field)Luca Bigini (Copeland Gray)Michael Coppola (Russell Hall)Joel Gretsch (Sedgewick Bell - mais velho)Steven Culp (Martin Blythe - mais velho)Rahul Kahanna (Deepak Mehta - mais velho)Patrick Dempsey (Louis Massoudi - mais velho)Anthony Vincent Bova (Robert Brewster - mais velho)Mark Nichols (Copeland Gray - mais velho)George F. Miller (Eugene Field - mais velho)Jimmy Walsh (Robert Bell)Elizabeth Hobgood (Victoria Bell)
Sinopse:
Sinopse:
William Hundert (Kevin Kline) é um professor da St. Benedict's, uma escola preparatória para rapazes muito exclusiva que recebe como alunos a nata da sociedade americana. Lá Hundert dá lições de moral para serem aprendidas, através do estudo de filósofos gregos e romanos. Hundert está apaixonado por falar para os seus alunos que "o caráter de um homem é o seu destino" e se esforça para impressioná-los sobre a importância de uma atitude correta. Repentinamente algo perturba esta rotina com a chegada de Sedgewick Bell (Emile Hirsch), o filho de um influente senador. Sedgewick entra em choque com as posições de Hundert, que questiona a importância daquilo que é ensinado. Mas, apesar desta rebeldia, Hundert considera Sedgewick bem inteligente e acha que pode colocá-lo no caminho certo, chegando mesmo a colocá-lo na final do Senhor Julio Cesar, um concurso sobre Roma Antiga. Mas Sedgewick trai esta confiança arrumando um jeito de trapacear.
CONFLITO MORAL
O professor Hundert está sentado em seu gabinete corrigindo as provas que determinarão o final do concurso Senhor Julio César e envolve-se num conflito moral quando vê que seu aluno Sedgewick Bell fica em quarto lugar e sendo assim não ficando como finalista.
Neste momento o professor pensa, pois o aluno que chegou muito rebelde teve grandes melhoras em seu comportamento demonstrando um interesse pelas aulas e melhorando a cada dissertação. Neste momento professor altera a nota do aluno que era A_, para A +, tornando assim o mesmo em finalista do concurso.
Quando chega a final do concurso o professor descobre que seu aluno está colando e chega a falar com o diretor sobre isto, que diz para que deixe passar, pois o pai do aluno possui uma grande influência na escola.
O professor Hundert, resolve acatar a decisão do diretor e resolve então mudar a última pergunta, fazendo com que o aluno, Sedgewick Bell, não consiga responder, pois somente quem realmente estudou poderia responder tal questão.
Acredito que o Conflito moral neste caso iniciou-se no gabinete do professor quando resolveu mudar seus princípios e alterar a nota. Segundo Hare, os princípios morais são “regras que guiam a ação”. Na esperança de ver seu aluno ter mudado o professor tenta compensá-lo, colocando-o na final. Neste momento ele sequer pensou que estava prejudicando seus outros alunos, que ficaram de fora do concurso.
O aluno, mesmo quando demonstrava um interesse repentino pelos estudos, ainda possuía falhas visíveis em seu caráter, o professor não notou, por exemplo,quando na biblioteca tentava retirar um livro fora do horário, tentando encher a bibliotecária de elogios.
Anos mais tarde, quando os alunos se encontram na casa de Sedgewick Bell, para uma revanche o professor, pode constatar que o aluno não mudara em nada em sua conduta, pois novamente trapaceou. Novamente o professor ficou calado.
O ficar calado neste caso, 25 anos depois, foi uma falta de princípio do professor, mesmo ele tendo colocado para Sedgewick Bell, no banheiro, “... sou um professor e falhei com você... quando sair daqui e se olhar no espelho, verá que viveu uma vida sem virtudes, sem princípios e por isso sinto pena de você...”, penso que colocou por pena de si mesmo, pelo erro que cometeu anos atrás, com seus alunos a quem tentava ensinar moral e ética, princípios dos grandes filósofos gregos e romanos. Este arrependimento de sua ação foi demonstrado quando pediu desculpas ao aluno que deveria ter ficado em terceiro lugar.
Não sei realmente se a atitude do professor possa estar errada, pois ele mesmo coloca como que sua intervenção como uma tentativa de mudar o caráter do aluno foi um fracasso, mas o que aprendeu com seus ex-alunos foi mais forte. Fico refletindo nas palavras de Hare:
“Se queremos saber quais são os princípios morais de alguém, o melhor método de obter uma resposta a esta indagação é estudar o que ele faz. (...) A razão que torna as ações, num modo peculiar, reveladoras dos princípios morais é o fato de que a função dos princípios morais é guiar a conduta”.
Então concluo que o professor resolveu alterar a nota e mudar um de seus princípios para tentar mudar o caráter do aluno, na tentativa de que no futuro ele pudesse ser uma pessoa melhor, o que no caso não ocorreu com Sedgewick Bell que continuou o mesmo.
O professor Hundert está sentado em seu gabinete corrigindo as provas que determinarão o final do concurso Senhor Julio César e envolve-se num conflito moral quando vê que seu aluno Sedgewick Bell fica em quarto lugar e sendo assim não ficando como finalista.
Neste momento o professor pensa, pois o aluno que chegou muito rebelde teve grandes melhoras em seu comportamento demonstrando um interesse pelas aulas e melhorando a cada dissertação. Neste momento professor altera a nota do aluno que era A_, para A +, tornando assim o mesmo em finalista do concurso.
Quando chega a final do concurso o professor descobre que seu aluno está colando e chega a falar com o diretor sobre isto, que diz para que deixe passar, pois o pai do aluno possui uma grande influência na escola.
O professor Hundert, resolve acatar a decisão do diretor e resolve então mudar a última pergunta, fazendo com que o aluno, Sedgewick Bell, não consiga responder, pois somente quem realmente estudou poderia responder tal questão.
Acredito que o Conflito moral neste caso iniciou-se no gabinete do professor quando resolveu mudar seus princípios e alterar a nota. Segundo Hare, os princípios morais são “regras que guiam a ação”. Na esperança de ver seu aluno ter mudado o professor tenta compensá-lo, colocando-o na final. Neste momento ele sequer pensou que estava prejudicando seus outros alunos, que ficaram de fora do concurso.
O aluno, mesmo quando demonstrava um interesse repentino pelos estudos, ainda possuía falhas visíveis em seu caráter, o professor não notou, por exemplo,quando na biblioteca tentava retirar um livro fora do horário, tentando encher a bibliotecária de elogios.
Anos mais tarde, quando os alunos se encontram na casa de Sedgewick Bell, para uma revanche o professor, pode constatar que o aluno não mudara em nada em sua conduta, pois novamente trapaceou. Novamente o professor ficou calado.
O ficar calado neste caso, 25 anos depois, foi uma falta de princípio do professor, mesmo ele tendo colocado para Sedgewick Bell, no banheiro, “... sou um professor e falhei com você... quando sair daqui e se olhar no espelho, verá que viveu uma vida sem virtudes, sem princípios e por isso sinto pena de você...”, penso que colocou por pena de si mesmo, pelo erro que cometeu anos atrás, com seus alunos a quem tentava ensinar moral e ética, princípios dos grandes filósofos gregos e romanos. Este arrependimento de sua ação foi demonstrado quando pediu desculpas ao aluno que deveria ter ficado em terceiro lugar.
Não sei realmente se a atitude do professor possa estar errada, pois ele mesmo coloca como que sua intervenção como uma tentativa de mudar o caráter do aluno foi um fracasso, mas o que aprendeu com seus ex-alunos foi mais forte. Fico refletindo nas palavras de Hare:
“Se queremos saber quais são os princípios morais de alguém, o melhor método de obter uma resposta a esta indagação é estudar o que ele faz. (...) A razão que torna as ações, num modo peculiar, reveladoras dos princípios morais é o fato de que a função dos princípios morais é guiar a conduta”.
Então concluo que o professor resolveu alterar a nota e mudar um de seus princípios para tentar mudar o caráter do aluno, na tentativa de que no futuro ele pudesse ser uma pessoa melhor, o que no caso não ocorreu com Sedgewick Bell que continuou o mesmo.
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