Pensar em políticas educacionais nos tempos atuais nos faz refletir sobre a prática democrática vivenciada até o momento nos anos em que estou no magistério.
Os avanços alcançados em termos de políticas públicas na educação foram muitos.
Quando entrei para o Magistério municipal não tínhamos Plano de Carreira e nem ao menos, eleições para as Direções de Escola ou muito menos a participação da comunidade como hoje que se da pelo Conselho Escolar.
A caminhada foi muito grande e de muitas lutas. Tivemos greve, demissões em massa e de tudo um pouco.
Hoje, no ano de 2008, está tudo muito diferente, mas ao mesmo tempo a educação em geral ainda enfrenta problemas, acredito que principalmente pela falta de “participação” efetiva dos educadores nos momentos adequados para que se discuta educação. Por exemplo: nos congressos e encontros onde todos teriam direito de voz, poucos são os que participam, as vozes que ouvimos são quase sempre as mesmas.
Muitos educadores alegam não ter desenvoltura suficiente para opinar e se deixam guiar por alguns poucos, dizendo que estes o estão representando bem, porém não imaginam que estão favorecendo tendências dominantes por parte de seus representantes.
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Um comentário:
Sem participação, não há mudança. E aí, não adianta reclamar depois se as pessoas não se manifestaram quando houve oportunidade, não é? ;-)
Boa postagem.
Abraço
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